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Archive for the ‘Música’ Category

Há pouco tempo falamos aqui no blog do South By Southwest, um dos principais encontros do mundo quando se cruzam os temas de juventude, inovação, cinema, música e tecnologia. Tudo junto misturado, sob um guarda-chuva de estilo de vida em comum, o SXSW é o lugar onde muitos (além dos nerds, geeks, indies e hipsters – opa, sobrou alguém?) querem estar.

E se você quer estar lá do melhor modo possível, esta é a hora: os editais de convocação para apresentação de projetos e performances em Interatividade, Música e Cinema estão abertos até o dia 09 de julho. A concorrência é grande, as exigências são muitas, mas nada que tire o sono de quem está acostumado a atender clientes com pedidos impossíveis (ou seja, todo mundo).

O planejamento dos caras é tanto que o processo do ano que vem ainda acontece usando a arte e a programação visual deste ano. Clique aqui para começar sua inscrição e aqui para tirar todas as dúvidas. O Texas te espera…

Alisson Avila

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Em entrevista após a sua mais do que concorrida sessão de autógrafos (aguarde mais vídeos por aqui), o mestre Arnaldo Baptista comenta sobre suas novas composições, “uma colcha de retalhos misturando clássico, Deep Purple e Animals, em português”, bem como os motivos que o levaram a sair da nova versão dos Mutantes: “não poder tocar todos os instrumentos” e “lucros”, segundo ele, estavam entre as razões:

Alisson Avila

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O encontro de vários nomes das pickups, no painel sobre a evolução dos players e dos arquivos musicais, rendeu muito pano pros ouvidos. Alguns videos do que rolou estão aqui e imagens você confere aqui. Começamos pela explicação do DJ Zé Gonzales do sistema Serato:

Uma palhinha do André Juliani:

A jam session de equipamentos que rolou no final do encontro:

E uma colcha de retalhos de pés batendo ao som dos DJs:

Alisson Avila

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Mr. Larry Heard dando uma palhinha

Com a mediação de Paulo Brown (também um dos colecionadores a tocar no Espaço Vinil), o painel sobre a evolução tecnológica da música lotou a entrada da Alameda Santos do Conjunto Nacional no começo da noite deste sábado (28), primeiro dia do Vira Cultura 2009.

Os convidados, gradualmente, mostraram seu talento musical e representaram um dos equipamentos / instrumentos contemplados pelo painel: Oswaldo Mr. Groove falou sobre o gravador de rolo, o ovacionado Larry Heard (vindo diretamente de Detroit) introduziu o toca-discos, André Juliani comentou sobre o CDJ, Phabyo contou do MPC e, para finalizar, Zé Gonzales tratou do Serato.

Cada tipo de player foi alvo de uma explicação específica e, é claro, de performances de cada convidado. Você confere vídeos nos posts a seguir.

No meio do papo, destaque para o comentário de Larry Heard sobre influências atuais e o que ele anda ouvindo, que deixou claro o agradável problema do excesso da informação: “difícil dizer, porque muita, muita coisa está sendo produzida diariamente”. E também para os comentários do DJ Phabyo sobre a popularização do MPC, ou Music Production Center. “Um player MPC é uma mesa, um sampler, um mixer, um equalizador. Tudo junto. O detalhe é que ele sempre foi usado como um equipamento de estúdio. No Rio, os DJs de Funk Carioca começaram a levá-lo para a rua, nos bailes, e isso abriu um novo caminho. Os DJs brasileiros viraram atração no exterior por usar um MPC ao vivo, como um instrumento”.

Confira como foi o saldo da experiência, segundo os participantes:

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Um pioneiro da música black em São Paulo, Paulo Black tocou algumas pérolas da sua coleção no Espaço Vinil do Vira Cultura. Confira:

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Dubstep? Londres? Burial? Hyperdub Records?

Um novo (e interessantíssimo) livro, Sonic Warfare?

Clique aqui e saiba mais sobre Steve Goodman, ou Kode9 – dono da Hyperdub, produtor, professor, autor…

Preguiça de ler? Relação de videos aqui.

Alisson Avila

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embryonic452

Eis a capa de “Embryonic”, o novo álbum (duplo) dos Flaming Lips.

Disponível para download na rede, o lançamento oficial está marcado para 13 de outubro via Warner Bros.

A coisa está meio bjorkiana, tanto na imagem quanto no nome. Claro que a referência é boa, mas a possivelmente mais original banda de nerd pop dos últimos 20 anos vem perdendo um pouquinho a mão para manter a força da sua própria linguagem.

Tudo bem que isso anda extremamente difícil em tempos de nuvem de tags, mas eles sabiam como fazer. Agora, neste processo de querer correr atrás da máquina, os Lips acabam por emular os nomes que conseguiram fazer em escala global o que eles ainda não conseguiram: o Radiohead e, agora, Björk.

Vamos pular a parte bizarra – cabelo laranja – distorções deliciosas da banda, tempos em que dizer INDIE com caixa alta fazia sentido e não dava vergonha. Depois do acessível “Transmissions from the Satellite Heart” (1993), do maravilhosamente schizo-rocker “Clouds Taste Metallic” (1995) e do magistral “The Soft Bulletin” (1999, o álbum que marca a virada da banda e que conta com algumas das melhores baterias do rock moderno até hoje), houve as tentativas de prolongar a mágica de “Bulletin” no fofinho e pop “Yoshimi Battles the Pink Robots” (2002) e no inseguro “At War with the Mystics” (2006). No meio disso tudo, houve ainda o genial “Zaireeka” (1997, com 4 CDs que precisavam ser tocados ao mesmo tempo [!!!] para compor a proposta musical do álbum) e o longa-metragem “Christmas on Mars”, iniciado em 2001 e finalizado em 2008).

O novo disco dá sinais de recuperação da moral e de retomada da confiança no caminho próprio, embora seja impossível deixar de pensar nos principais nomes do art-rock atual depois do que eles vieram fazendo.

cover

Esta é a capa do EP que esquentou os tamborins para o lançamento do álbum. Ele foi vendido junto com os ingressos para a mais recente turnê e traz três musicas, entre elas a interessante e nervosinha “Silver Trembling Hands”, que traz um pouco do elemento que mais fazia falta nos recentes discos da banda: o humor, o não se levar tanto a sério, o não querer ser tão “arty” (ui).

Aqui, o bizarrinho clipe da bizarrinha música “I Can Be a Frog”. Com “vocais” gravados por Karen O., do Yeah Yeah Yeahs, pelo telefone:

Bom, se os Lips pareciam sentir certa vergonha do estilo rock-pastelão que eles tiveram no passado, não há mais motivo para preocupação: nonsense rules no marketing.

Alisson Avila

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ceu_capa_2009

Finalmente, um disco de “Nova MPB” que não tem os mesmos, mesmos, mesmos timbres de sempre: registro vocal derivado da Bebel Gilberto, violão acústico e batuque primário à frente de tudo na mixagem final, ou ainda aquela insuportável levada funky-afro-malaca que Lenine disseminou feito gripe suína em qualquer intérprete e produtor de “música brasileira moderna”.

Aliás, estamos falando aqui de MCMB – música classe média brasileira. Porque popular, mesmo, é Calypso e Vitor & Léo – dois nomes que inclusive fizeram sucesso com coisas diferentes do esperado nos seus estilos musicais dentro do Brasil.

Completamente esfumaçada, coladinha no dub (por conseqüência, além do reggae óbvio) e com colaborações e parcerias de finíssima estirpe (Curumin, Gigante Brazil, BNegão, Guizado, Catatau, Bactéria, Chiquinho e muitos outros), este segundo disco de Céu tem a necessária elegância e classe que se espera de uma artista em ascensão e apadrinhada pelo stablishment. Acima de tudo, tem relevância, este artigo em extinção.

“Vagarosa” conta, desde a capa, com um bom gosto que merece ser valorizado. Eis um ótimo sintoma do”efeito Vanessa da Mata” para as novas cantoras brasileiras. Esta levou sua música a novos patamares no terceiro disco, “Sim”, um sucesso popular real com sua sonoridade mega-estereofônica e internacionalizada produzida por Mario Caldato e Kassin – e com a participação dos mestres do reggae jamaicano, Sly & Robbie, em diversas faixas.

Já Céu conseguiu fazer isso ainda melhor, pois o approach não é tão pop: livre da obsessão de emular um sambinha ou qualquer outra coisa “de raiz”, esta praga presente na maioria das suas concorrentes diretas, ela resolveu sair um pouquinho mais da caixa, olhou para o mundo em volta e, no final, trouxe um olhar musical voltado para a frente, mas sem esquecer de onde veio.

Tudo isso é bem diferente desse revivalismo meio vazio e careta que a maioria dos intérpretes de MCMB têm para oferecer: hello modernos reaças, não tem ninguém de pé descalço numa roda de samba e comendo feijoada neste momento… Com quem vocês estão falando? A música brasileira é um patrimônio com muito mais a dar do que isso, e este disco de Céu deixa esta certeza bastante clara. Trata-se de um legítimo exemplar de música brasileira contemporânea.

Merecem os parabéns também, é claro, a dupla de produtores Beto Villares e Gustavo Lenza, que agregaram uma série de efeitos, timbres, instrumentos e detalhes sampleados que saltam aos ouvidos nesse disco completamente smoked.

Se o primeiro disco de Céu já a deu a indicação para um Grammy, será uma injustiça se o reconhecimento não for maior do que isso nesta nova investida. Não é à toa que a Billboard, uma revista 100% porta-voz do mercado (e que aliás chega em versão nacional em outubro) vem pagando o maior pau para ela.

Alisson Avila

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Horário de almoço, um diretor de criação, 2 planejadores e um atendimento andando no shopping Morumbi, onde está montando um dos palcos que a Aktuell produziu para a ação Rock Tour Mastercard.

E esse é o resultado da banda Sobrinhos de Josimar:

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ATENÇÃO: ESSE POST CONTÉM CENAS DE NUDISMO… E PODEM SER OFENSIVAS AOS QUE SE CHOCAM FACILMENTE. Só prossiga se você tiver certeza de que seu chefe não está ao seu lado.  [NSFW]

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Berlim é uma cidade louca. A cada esquina você vê a História contada em 4 línguas, com fotos e fatos. Até dói a cabeça de tanta informação…

O melhor disso tudo é que a história de Berlim não se resume apenas ao III Reich e ao muro caído, em 89. A capital alemã tem história recente – e a cidade inteira é grafitada.

Tacheles em Berlin, o centro de artes alternativas.

Tacheles em Berlin, o centro de artes alternativas.

O movimento do grafite é tão importante pra entender essa cultura e contra-cultura quanto a Segunda Guerra Mundial. Eu consegui fazer um tour alternativo, com um guia explicando tudo sobre os grafites e artistas.

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CHA_agosto

Não percam hoje, nossa amiga Ale no comando das pickups, lá na Funhouse!

Da Redação

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Pois é, vida longa ao Brasil na terra de pessoas melaninaless.

Cansei de ver bandeira brasileira pendurada em bares e restaurantes aqui da Dinamarca. Não é díficil sair na rua e ver alguém usando alguma camiseta com bandeira e cores brasileiras. E também não é difícil ouvir música brasileira por aqui.

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Criar experiência de marca é uma das coisas mais pedidas em briefings – e geralmente não é muito fácil de executar. Contudo, aqui em Copenhagen (e já há alguns anos), a Volkswagen conseguiu perfeitamente transmitir o conceito do carro e do lifestyle daqueles que são o target ou não dos seus produtos com o Hotel Fox. O projeto não é novidade, mas já que estamos por aqui não custa nada compartilhar com vocês:

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Algumas coisas que você deve saber sobre as ruas de Copenhagen, a cidade mais eco-green do planeta: a calçada pra pedestre é menor do que a calçada para bikes – que por sua vez, é maior do que a pista de veículos.

Copenhagen

Copenhagen

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E o sucesso da turnê MasterCard Rock Tour continua…

Os palcos montados no Barra Shopping do Rio de Janeiro e Barra Shopping Sul de Porto Alegre se despedem das cidades e vão para a cidade de São Paulo.

Vejam o vídeo do que rolou lá no sul …

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É isso, acabou. Estou de volta a Copenhagen onde tudo é limpo e cheira bem. Esse post vai ser longo, portanto, se prepare para saber como foram os dois últimos dias do festival mais louco do verão europeu.

Ufa, sobrevivi!

Ufa, sobrevivi!

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u2

A Fast Company registou o antes (projeto) e o depois (show de estréia em Barcelona) do adequadamente categorizado “insano” palco do U2, em sua nova 360 World Tour. O trabalho de criação e produção são definitivamente incríveis. Em 2010, este job será da Aktuell 🙂

Alisson Avila, de Lisboa

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conheca o alfabeto dinamarques. Hvad sige du?

conheça o alfabeto dinamarquês. Hvad sige du?

Aline é brasileira e não desiste nunca: não é assim que funciona o ditado? Pois bem, eu voltei pro festival decidida a conseguir uma nova tenda nessa terra de gente sem melanina. Tudo isso embalado ao som dos shows de grandes bandas. Saiba como foi a saga do segundo dia do festival em Roskilde.

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Hoje, eu fui roubada de verde-e-amarelo na Dinamarca – primeiro IDH mundial, considerado o 2º país mais seguro do planeta… Saiba como  isso aconteceu no primeiro dia de festival em Roskilde.

do not do SURF PEOPLE - placa do festival

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